BK: Uma Trajetória Singular na Música e na Luta pelos Direitos Humanos
Com mais de uma década de carreira, o rapper carioca BK se consolidou como uma referência na cena musical, abordando com profundidade as questões que envolvem ser um jovem negro no Brasil. A obra de BK é atemporal, e sua versatilidade dentro do rap foi novamente reconhecida pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que o premiou pelo segundo ano consecutivo. Em 14 de dezembro, BK foi homenageado com a maior condecoração do Estado do Rio de Janeiro, a Medalha Tiradentes, em reconhecimento à sua contribuição para a cultura e a sociedade brasileira.
Criado no coração da Zona Norte do Rio, BK é muito mais do que um dos maiores nomes do hip hop nacional; ele se tornou um símbolo de resistência e representatividade. Filho da educadora Ana Cristina Costa Gomes, uma referência na luta antirracista, BK carrega em seu nome uma homenagem ao maratonista olímpico etíope Abebe Bikila. Sua trajetória é marcada por um legado de luta e superação. Desde cedo, o rapper compreendeu o que significa ser um homem negro no Brasil, transformando sua vivência em uma arte que ecoa por gerações.
Premiado com o disco ICARUS (2022), BK acumulou centenas de milhões de ouvintes e reconhecimento internacional. Sua poesia contundente, além de sua postura como uma voz ativa em defesa dos direitos humanos e da população negra, o consolidaram como uma das figuras mais importantes da música brasileira contemporânea. A entrega de sua medalha aconteceu no festival “Todo Mundo Tem Direitos”, no estádio de São Januário, durante um momento muito especial da programação.
Além de BK, sua mãe, Ana Cristina Costa Gomes, também foi homenageada, recebendo o Prêmio Marielle Franco pelo seu trabalho de defesa dos direitos da população negra e das mulheres. “É uma honra imensa celebrar o legado de BK e Ana Cristina. Uma família de luta e conquistas que inspira e fortalece a sociedade”, declarou a deputada Dani Monteiro, presidente da CDDHC. O festival “Todo Mundo Tem Direitos” faz parte da programação da Semana dos Direitos Humanos e contou com diversas ações sociais e culturais durante todo o dia.
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