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Ed Santos: Quem dança seus males espanta

Apaixonado pela dança, Ed Santos, coreógrafo e modelo, conta como faz da arte o que guia o ritmo da sua vida

O paulistano Edmilson dos Santos, 32, mais conhecido com o seu nome artístico Ed Santos, já trabalha com dança há 16 anos, além de assumir grupos como coreógrafo  e também modelo. Os gêneros musicais mais praticados pelo dançarino são: axé, forró, funk, hip hop, louvor e trap.

A dança surgiu em sua vida aos 7 anos de idade, sempre foi algo importante para o artista, “foi a única coisa que me trouxe paz e alegria, e a única atividade que eu não tinha vergonha de fazer”, fiz Ed Santos.

Influenciado por sua tia desde a infância por meio da dança, ensinando ainda em casa, hoje, ainda é uma das maiores referências, também seu primo, que inspira em seu modo de se vestir e dança hip hop, o que despertou um desejo maior de aprender a arte da dança.

A dança é o ritmo que dá o tom

Mas viver dessa paixão não é algo tão simples, pensando em cultura no país, o que assistimos diariamente é uma grande falta de investimento e de espaço visibilidade nessa área, “se manter financeiramente, pois a dança é uma arte muito desvalorizada e com pouco investimento”, ele complementa. “Já atuei tanto como aluno de dança, quanto como professor nas Fábricas de Cultura do Jardim São Luís e Capão Redondo, em projetos de passinhos, vídeos e aulas, além de alguns projetos de teatro apresentando dança”, há diversos projetos culturais dentro de cada cidade, onde jovens conseguem ter esse contato com a arte, fomentando e abrindo um portas para novos talentos. 

Isso, para além de todos os benefícios que a arte, especificamente a dança, traz para o cotidiano e desenvolvimento, principalmente de crianças, como os  relacionados à saúde, bem-estar físico e emocional, autoconfiança, além de ser mais uma atividade que pode estar inclusa em uma rotina, evitando um ócio que pode trazer malefícios diversos, como mentais e sociais. 

Ele só pensar em dançar…

Como diversos artistas que se encorajam para viver de seus sonhos, Ed também possui os seus, em que a valorização de sua profissão ganhe proporções maiores na indústria, já que para muitas pessoas, a dança não é considerada uma profissão e, muitas vezes, é marginalizada, dependendo do seu estilo e gênero musical. Buscar então novas formas de gerar oportunidades, devem garantir que esse meio de vida o sustente mentalmente e também financeiramente: “Meu sonho é conhecer outros países e trabalhar em diversos shows de artistas renomados. Minha meta é usar a dança para mudar a vida de todos aqueles que precisam e, de alguma forma, não podem investir. Minha missão é transformar toda dor em alegria e toda energia negativa em positiva”, ele afirma.

Para quem ama dançar, todo passo acompanha o outro, toda valsa possui um ritmo, cada estilo possui uma batida que vem da alma e de uma caminhada muito pessoal: “Posso dizer também que a dança já me levou a lugares que nunca pensei que conseguiria pisar. Conheci diversos cantores e participei de publicidades. A dança me proporcionou momentos de muita felicidade, uma diversidade de sentimentos que carrego comigo. Nada é fácil e nunca será, mas tenho uma imensa gratidão por a dança ser meu alicerce e meu respirar”, complementa Ed que também inspira uma geração de jovens que estuda cada passo com ele em aulas durante a semana.

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Ana Carla Dias

Jornalismo e Direção de Arte

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