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D$ Luqi: Estética do rock e a lírica do hip-hop em seu novo álbum

"O Emblema do Infinito" é um convite para conhecer o artista, também as influências artística em sua trajetória pessoal

Seguir um caminho estável ou se arriscar para viver de um sonho? A resposta para
essa pergunta define a trajetória de Lucas de Matos Martins, ex-professor de Língua
Portuguesa em Duque de Caxias, hoje conhecido como D$ Luqi, um dos maiores
expoentes de novas sonoridades no cenário musical underground brasileiro.


Com faixas de sucesso em diferentes aspectos, das top virais do Tik tok global
Chamyto Freestyle 1 e 2 ao hard trap experimental queridinho dos fãs Paralisia do
sono! Tem um bicho no meu quarto, D$ Luqi cravou o pé no cenário musical
como um artista de impacto.

D$ Luqi: Lançamento


Influenciado pelo rock, mais especificamente pelo shoegaze da sua banda favorita
Deftones, o ex-professor demonstrou sua versatilidade musical e capacidade de
criação também nas sad songs melódicas do aclamado EP Lúgubre & Resiliente e
nos beats eletrônicos de BPM alto de Como alugar um triplex na cabeça dela,
último projeto lançado pelo artista ainda em fevereiro deste ano.


De lá pra cá, o artista de 28 anos se concentrou na criação do seu primeiro álbum
de estúdio. Intitulado O Emblema do Infinito, a coleção de 14 faixas teve seu
primeiro single promocional “F.Q.O.M.V.M.A” lançado no final de março e chegou
na íntegra às plataformas nesta quinta-feira (08/08).

Conheça D$ Luqi!

“Lembra quando eu tava dando aula pros menor do meu bairro lá no
Estadual?
Eles olhava e falava “tão novo e formado, caralho, eu quero ser igual”
A minha caneta sempre abençoada
A tua carreira morreu, tá parada
Sigo underground sem nariz em pé pois sei que o meu valor tá na minha
versada”

D$ Luqi em “A Última”

Com participações de Willsbife, Big Rush, Yung Lixo e outros talentos emergentes
do cenário alternativo, O Emblema do Infinito é um cartão de visita para conhecer
novas estéticas musicais e artistas que se desenvolveram depois do boom do trap
durante os anos de pandemia.



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Ana Carla Dias

Jornalismo e Direção de Arte

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