Rashid dá salve à cultura hip hop em seu novo single “Gênesis”

Com participação de Thiago Jamelão, a música constrói ponte com a sua HQ, "Soundtrack".

“Gênesis” é uma palavra que nos remete ao começo de tudo e à criação. Não à toa, Rashid escolheu o termo para dar nome ao seu novo single. O rapper evoca Racionais e Sabotage logo nos primeiros segundos da música para abrir os caminhos de uma letra que percorre por sua trajetória. Em comemoração aos 50 anos do hip hop, entre as rimas presentes na faixa, ele extrapola as alusões aos artistas que o inspiraram.

“Desprendido da prerrogativa da crença, eu quis fazer uma metáfora com algo que todos nós tivemos contato em algum momento da vida e tentei traçar esse paralelo com a música rap, que foi o começo de tudo para mim. Vou citando os artistas que foram ajudando a formar o meu universo durante esses meus 36 anos”, comenta Rashid sobre a escolha do título da canção.

Em “Gênesis”, Rashid ainda passa pelos elementos que fazem dessa cultura uma ferramenta de revolução, evolução, transformação e pertencimento. São eles: a música rap, o DJ (e os beats), o breakdance e o grafitti. “Gênesis” é a trilha sonora criada por Rashid para conectar com a HQ Soundtrack, lançada por ele e Guilherme Match em dezembro de 2023.

Com a participação do cantor e compositor Thiago Jamelão, o single já está disponível nas plataformas de áudio. O trabalho ainda ganhou um formato de visualizer, com ilustrações de Guilherme Match e animação de Felipe Figueiredo, que pode ser conferido no YouTube.

Em “Gênesis”, um verso marcante indaga: “o que é que o som faz quando entra na mente da gente?”. Está aí a ponte entre a faixa e a história em quadrinhos Soundtracktambém de Rashid (em parceria com Guilherme Match). A HQ, que tem como protagonista o MC Mayk, traz uma metáfora para o efeito da música na mente do ser humano – solucionando a charada apresentada na canção.

Para envelopar esta trilha, o rapper contou com a produção musical de Duda Raupp. Eles partiram, juntos, da emoção que Rashid gostaria de explorar por meio do single para, em seguida, pensarem qual seria a direção sonora. Dessa forma, uma guitarra neo soul se tornou a protagonista de “Gênesis”, com uma bateria marcada e sopros que remetem a um soul mais clássico – um tipo de sonoridade muito explorada no rap e sem deixar de fora os scratches (dando um salve à importância dos DJs no cenário).

“‘Gênesis’ é a minha maneira de dizer o meu muito obrigado aos mestres que vieram antes, que me ensinaram que a arte é maior do que os padrões e limites impostos pela sociedade. E também um muito obrigada a todos as vezes que uma canção me salvou”, conclui Rashid.

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