Orochi, Lang e Mainstreet Records são destaques em matéria do jornal O Globo

Mainstreet Records é destaque na capa e matéria do importante jornal O Globo!

Atualmente com pouco mais de 2 anos de caminhada a Mainstreet Records segue crescendo no cenário nacional e hoje, pode ser considerada uma das grandes gravadoras de música no Brasil. Assim como o título da matéria do jornal O Globo diz “Gravadora carioca faz sucesso unindo trap dos EUA com o funk da favela“… a Mainstreet trouxe um estilo musical único para o país e já acumula centena de milhares de visualizações em seus projetos lançados.

Nesta semana a gravadora carioca Mainstreet Records criada pelo rapper Orochi e pelo empresário Lang, ganhou uma matéria exclusiva dentro do jornal O Globo, onde é contada a história da gravadora e parte da caminhada de todo os seus integrantes.

— O trap tinha mais entrada entre uma classe média alta, porque era uma galera que ouvia mais música de fora. Nosso diferencial foi entender que esses talentos que cantavam funk também podiam fazer um trap preto e favelado, com a estética do Rio — explica o empresário Lucas Mendes Lang, o Lang — Mostramos que trap não precisava ser só dinheiro e mansão, como o pessoal da gringa faz, mas que ele podia ter uma cara nossa, com favela, funk, baile e as histórias de vida dos moleques.

Orochi e Lang, fundadores da Mainstreet – Foto: Ana Branco / Agência O Globo

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Situada em um amplo imóvel na Estrada da Barra, a sede da Mainstreet é um espaço ideal para estilar a criatividade e o trabalho musical, incluindo salas de estúdios, sinuca, bar, terraço, escritório e claro uma sala de reuniões clássica, com o grande logotipo da empresa estampado na parede. Tudo isso faz com que a casa se torne disponível 24 horas para os seus artistas e fortalece ainda mais a proximidade entre os integrantes da banca.

Aqui só não tem cama! — brinca Orochi, que começou a ser empresariado por Lang há cinco anos e viu nele o parceiro ideal para montar a Mainstreet (nome que, para ele, é uma junção de “mainstream”, o grande mercado, com “street”, rua).

“A proposta é a de você conquistar o mainstream sem perder a sua essência de rua. Nenhum dos artistas que cresceram aqui deixou de ser quem é. Além da conexão forte na música, nós temos uma conexão forte na vida. Nós somos de fato uma família, que preza muito pelas afinidades, por mais que sejamos profissionais”, completa Orochi.

O empresário Lang que já trabalhou com várias mc’s do funk como o mano Nandinho do hit ‘Malandramente’, conta que conheceu Orochi ainda adolescente na Praça do Tanque, em Niterói… época em que era MC de batalha e fazia parte do grupo Modéstia à Parte.

“Mal existia uma cena de trap no Rio, mas o Orochi era um moleque muito fora da curva. Ele foi campeão nacional das batalhas de rima quando tinha 15 anos, e concorrendo com um pessoal bem mais velho que ele — diz o empresário. — E com ele eu identifiquei uma virada de jogo. O movimento do trap estava crescendo muito na cidade, enquanto o funk se tornava um gênero musical mais difícil de se trabalhar, por causa do estouro dos podcasts de DJ. Eles mesclavam várias músicas, tornando cada vez mais difícil que você estourasse um MC de funk.

Em Lang, Orochi encontrou apoio quando resolveu sair em carreira solo e lançou o seu 1º álbum solo:

— No início era só um estúdio no meu quarto, em Vargem Pequena, onde eu gravava minhas paradas. Aí pensei: “Por que eu vou focar só em mim se tenho uma estrutura para gravar a galera?” E o Lang abraçou a ideia. Produzimos o “Celebridade”, meu primeiro álbum, e na sequência vieram as faixas do Assault (com alguns de seus amigos, como PL Quest, Shenlong e Azevedo). Era a Mainstream tomando forma.

Shenlong, Azevedo, Bielzin, MC Poze e Orochi – Foto: Reprodução / Mainstreet ‘Assault’

O artigo do jornal O Globo também traz destaque para todos os integrantes da gravadora, contando a história de cada um e falando um pouco sobre os sucessos já disponíveis nas plataformas.

— A rapaziada na favela sempre escutou Racionais MCs, que é rap mas é parecido com o trap, e depois Orochi e Filipe Ret. E quando foi ver o trap estava grandão no Rio de Janeiro — relembra Bielzin, que começou a sua carreira de MC no funk.

Mainstreet Records a dona das esquinas – Foto: Reprodução

Mais importante do que trazer reconhecimento para os Mc’s e produtores, Lang conta que hoje a Mainstreet conta com mais de 100 profissionais envolvidos nos projetos.

“Nosso artista é o moleque que veio de uma classe social baixa, que não tem condições de tocar a sua carreira e que não consegue entrar em uma empresa mais quadrada. Hoje em dia reúne na Mainstreet 19 artistas e mais de cem profissionais, entre produtores, designers, diretores de videoclipe, além de técnicos de som e de luz. — Busco trabalhar com pessoas que falam a mesma língua. Às vezes, a gente até treina um moleque novo porque vai se dar melhor com o artista. Mastigamos a informação e fazemos uma cobertura de 360 graus da carreira dele

Além de gravadora, a Mainstreet também é editora, agência de empresariamento, produtora de vídeos e parceira da Fluxo , organização de gamers de sucesso). Quando perguntado sobre o estilo musical e conceitos que a gravadora mantém em seus trabalhos, Lang comentou:

— Se tiver alguém falando que para entrar na televisão ou para vender publicidade eu tenho que mudar isso ou aquilo, ou que os moleques não podem aparecer fumando maconha, vou perder a autenticidade. A realidade é essa. Quem quer ouvir, ouve.

Marcelo D2 – Foto: Matias Maxx

Segundo o artigo a Mainstreet tem recebido elogios até de veteranos da cena carioca, como Marcelo D2, que disse: — “Em tempos em que se fala tanto de empreendedorismo, o rap vem dando aula. A Mainstreet tem mostrado o caminho de como o estilo precisa se organizar daqui para a frente.”

A Mainstreet é a gravadora do rap nacional com o maior número de ouvintes mensais há 9 meses consecutivos e segue lançados HIT’s no âmbito da música brasileira. Os atuais integrantes da Mainstreet Rec. são: Orochi, Bin, MC Poze, Borges, Chefin, Oruam, SV, PL Quest, Azevedo, Bielzin, Shenlong, Benny Free, Maquiny, Kizzy, Jess Beats, Ajaxx e DJ Nemo. 

Integrantes da gravadora Mainstreet Records em 2022 – Foto: Reprodução / Rap Dab

A matéria com a história da gravadora completa pode ser lida em:
Gravadora carioca faz sucesso unindo trap dos EUA com o funk da favela

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