A decisão do Kondzilla, que mudou a forma do funk ser visto no Brasil

O empresário 'Kondzilla' tem o maior canal de música do planeta, mas ainda sim com toda a ascensão, ele pretende ampliar o FUNK mundialmente.

Atualmente o empresário Kondzilla, é o principal empreendedor da música periférica no Brasil, foram longos anos de batalha e de adaptações do estilo FUNK, até que o seu canal atingisse o nível mais alto de repercussão; entre erros e acertos até que se tornou o maior canal da América, sendo também é o maior canal de música do mundo atualmente.

A gravadora que hoje tem 58,8 milhões de inscritos, foi se transformando e adaptando seu conteúdo ao longo dos anos, fazendo com que o cenário do funk e fora dele fosse enxergado de outra maneira, elevando o profissionalismo e atingindo novos ouvidos. “Seja ele de funk ou não, nós trabalhamos no segmento de audiovisual para música”, comentou o empresário.

Em entrevista feita pelo canal “Meio & Mensagem“, o empresário falou sobre o momento atual de seus trabalhos, comentando sobre a iniciativa do ‘Portal Kondzilla‘. Onde além da musicalidade ser expandida com conteúdo periférico e de vivências únicas, são apresentados aos fãs do canal uma nova maneira de pensar, de agir e de ser como pessoa, enaltecendo o movimento do FUNK.

O empresário também retratou sobre, os formatos de áudio visuais e sonoros que foram adaptados e que consequentemente trouxeram a evolução da empresa, no ramo da música mundial e toda ascensão ao longo dos anos nas mídias, rádios e vida social dos jovens.

A decisão de Kondzilla, que revolucionou o seu canal

Assim comentou o Kond: “Em 2016 a gente tomou uma decisão de tirar todo conteúdo que tinham palavrões, vídeos com armas.. – nós tinhamos clipes com armas de air soft, que representavam a realidade daquela periferia. A gente também parou de filmar mulheres com roupas de banho, calcinha e sutiã.. isso fez com que a gente tivesse um alcance maior. A gente passou de 2016 de 6 milhões de inscritos, para 22 milhões em 2017.”

A decisão foi baseada na canção, Baile de Fevela do MC João, artista da GR6. Indagando que a atitude foi tomada em parceria e ajuda da gravadora, que adaptou o som para poder tocar em casas de famílias e certamente ampliou a visibilidade da música, atingindo mais de 100 milhões de views. (algo que na época, não era comum)

Que o Helipa, é baile de favela

Exaltando a importância da atitude naquele momento, Kondzilla falou que a versão permitida para a rádio, criada sem palavrões, do vídeo clipe de Deu Onda do funkeiro ‘MC G15’, foi o segundo vídeo mais acessado daquele ano no mundo. “Então a música começa a entrar em lares, que ainda tinham muito preconceito com o funk“, segundo palavras do próprio empresário.

Kond tem a meta de transformar o FUNK, em um movimento além do gênero musical, assim como é a cultura do Rock e também o Hip Hop.

Algo que conseguimos enxergar como um movimento facilmente, baseando no estilo próprio de se vestir, nas gírias indagadas, nas danças e passinhos, na forma de se falar e claramente nas atitudes dos Mc’s, ser do FUNK é muito mais do que apenas cantar em cima de um instrumental.

Confira a entrevista com o Kondzilla, falando sobre “O Encontro das marcas com o jovem periférico”, abaixo:

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